- Chegámos.
- Onde está o deserto?
- Tens a lanterna?
Um foco, correndo no ecrã, ilumina ondulações de areia.
- Dunas! Dunas verdadeiras. Como é possível?
- Apaga-a. Precisarás dela para voltar.
- E tu?
- Caminhemos um pouco. Para que fiquemos impressos no escuro e o escuro se grave em nós.
- Allah yar'tek lahkel! O escuro não pinta.
- Mas também não esquece.
- Vês alguma coisa?
- O frio. Tem voz de hiena. Queres dar-me a mão?
|Atlântico|
Espero que os balões estejam cheios de sonhos lindos, que traquejem ritmos de gargalhadas enquanto voam pelo horizonte...
ResponderEliminarO blog esta lindo, adoro a imagem e o nome.