assim que soarem as doze |12| badaladas
nem uma |1| a mais
nem uma |1| a menos
a passo com os relógios
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
até amanhã, heróis
… faz já algum tempo que não visito ‘heróis’…
claro que tenho em casa imensos livros de heróis (porque será?!)… mas estes, nem sempre estão aqui, onde nós os queremos!!!
decidi pegar na trouxa e viajar até Veneza (cidade portuguesa, entada-se!) e ir ao seu encontro (reencontro).
levo mala bem recheada com ‘bons agoiros’, ‘conversas entornadas’ e ‘vidros foscos’ (mas bons!), cantigas de odes à amizade, mas acima de tudo, revisitar gentes raras! e que gentes! que ‘heróis’, como são chamados (por aqueles que têm a capacidade para isso! poucos!)
e ainda encher barriga, os esperados ovos moles e as ‘gelatinas coloridas’, daquelas que não se vendem nos supermercados! raríssimas!
e deslumbrar pôr-do-sol reflectido em barcas passeando pela ria (se as nuvens assim o permitirem… duvido!!). dizem, os que sabem que se tratam de barcos moliceiros! embarcações únicas e de linhas perfeitas, ostentando policromos e ingénuos painéis decorativos… caberíamos todos num!
‘cornetas ao alto’
até amanhã!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
neveiro
... sem esperar, um poço da neve ...
Os poços da neve serviam para armazenar neve, de onde saía gelo para a corte real |em Lisboa|...
De construção tosca e com um interior redondo, estão cobertos por abóbadas de pedra negra da região em forma de sino achatado. Virada para nascente, possui uma porta estreita, para evitar que quando o sol fosse mais forte, derretesse a neve ali guardada até ao Verão.
Os homens desciam ao fundo destes poços por escadas de mão, feitas em madeira.
Quando chegava o tempo quente, a neve era cortada em grandes blocos cuidadosamente envolvidos em palha |em fetos, em serapilheiras| e transportada em carros de bois até Lisboa.
Era depois servida |aos senhores| em forma de gelo e gelados.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
... em tons de castanho ...
Esta semana, propus-me trabalhar |explorar, entenda-se| com os meus quinze 'pimpo-lhos' de dois anitos a cor 'castanho', uma vez que teria, necessariamente, de falar de castanho durante a semana |comemora-se hoje o São Martinho, para quem não se lembre|...
[...]
Comecei por falar do Ouriço Artur |um rapazinho bem simpático!|... Fiz um fantoche giríssimo com muitos piquinhos e, mais uma vez, inventei uma história para contar aos pequeninos...
O Ouriço Artur
Este é o Artur
O Ouriço castanho
Com muitos piquinhos
E um chapéu estranho!
Hoje acordou cedo
E olhou para o céu,
Pensou lá para ele
“Vou pôr o meu chapéu!”
Mas com tantos piquinhos
O chapéu caiu
E o Ouriço castanho
Sorriu!
No final, os 'pimpo-lhos' pintaram com esponja e tinta castanha um ouriço (= ao Artur)! O resultado foi o seguinte...
[...]
Explorei ainda a castanha e o ouriço...
[...]
Amanhã será o dia do magusto na nossa escola... Depois conto tudo, tudinho!!!
domingo, 7 de novembro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
... is halloween ...
Como não podia deixar de acontecer, amanhã festejo o halloween |antecipado, bem sei!| com os meus quinze 'pimpo-lhos' de dois anitos!!
Contarei a história da simpática bruxa Mimi, faremos doce de abóbora |hum... hum...| e os pequenitos levarão um chapéu para casa!!
Que maravilha!!!!
'A bruxa Mimi'
- Olá! Eu sou a bruxa Mimi! E com a minha vassoura varro assim!
- Este é o meu gato, o Serafim! É tão simpático, que só me dá vontade de o apertar assim!
- Ele gosta muito de brincar e esta aranha irá tentar apanhar!
- Iahuuu!! Aí vou eu a voar! Na minha super vassoura vou espreitar!
- E como sou uma bruxa, partidas vou pregar! Com pozinhos de perlim pim pim, este sapo vai saltar assim!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
traquejando...
O filme começa mas a tela mantém-se negra.
- Chegámos.
- Onde está o deserto?
- Tens a lanterna?
Um foco, correndo no ecrã, ilumina ondulações de areia.
- Dunas! Dunas verdadeiras. Como é possível?
- Apaga-a. Precisarás dela para voltar.
- E tu?
- Caminhemos um pouco. Para que fiquemos impressos no escuro e o escuro se grave em nós.
- Allah yar'tek lahkel! O escuro não pinta.
- Mas também não esquece.
- Vês alguma coisa?
- O frio. Tem voz de hiena. Queres dar-me a mão?
|Atlântico|
Subscrever:
Mensagens (Atom)